As possibilidades de emprego e os jovens.

Um dos grandes dilemas dos jovens, e também um dos maiores anseios, é quanto ao primeiro emprego, ou para os já empregados é a busca de melhores oportunidades quando não estão satisfeitos onde trabalham. No entanto, as empresas também têm uma grande preocupação quanto á melhor escolha para preencher seus quadros de funcionários.
Então de um lado temos jovens procurando emprego e de outro, empresas procurando jovens para trabalhar.
Os jovens devem estudar o mercado, ficar atentos ás possibilidades, conversar e se informar sobre empresas em expansão, em fase de contratação, e devem buscar estarem preparados, dando principalmente atenção ao aprendizado que podem ter nas escolas, sobretudo em língua portuguesa e gramática.
Para as empresas, escolher profissionais para vagas de emprego é uma missão árdua, e uma das principais ferramentas é a entrevista.
Os entrevistadores são pessoas capazes ler a personalidade do entrevistado através de gestos e respostas. A entrevista é uma prova de fogo.  Algumas dicas ajudam a evitar erros que podem acabar com as chances de conquistar uma vaga em uma entrevista.

Evitar Atraso:
Atraso é falta de respeito, chegar atrasado numa entrevista mostra desorganização e falta compromisso. Se houve problemas e o atraso não aconteceu por desleixo, deve-se ligar ou explicar ao entrevistador.

Simpatia e cordialidade:
Evitar mostrar forçada ou extrema simpatia e excesso de liberdade, o entrevistador não é um amigo e isso pode parecer bajulação. Ser cordial e lembrar que a entrevista é um momento formal, também não ser muito modesto.


Questionamentos:
Poucas empresas oferecem vagas com horários flexíveis. A empresa precisa de dedicação nos horários estabelecidos por ela, questionar horários desqualifica, em geral, o candidato.

Objetividade:
Ser prático e não contar histórias para responder perguntas, atitudes ao contrario demonstram insegurança e falta de clareza. Responder com tranqüilidade, não usar gírias nem ser muito formal.

Pretensão salarial:
Mostrar descontentamento com salário oferecido desqualifica, de modo geral, o entrevistado, é mais interessante antes da entrevista buscar informação sobre a remuneração oferecida, assim evitando surpresas.

Costumes internos da empresa:
Interessante evitar perguntas sobre práticas internas da empresa de modo a dar a impressão que o entrevistado há de querer que a empresa se adapte a ele, quando o que se espera seja o oposto.

Porque o interesse na vaga?
Essa pergunta aparece sempre e deve ser respondida com clareza e rapidez. Bom fazer uma pesquisa sobre a empresa e saber o que ela espera de um profissional.

Situações de pressão:
Uma das funções do entrevistador é surpreender o candidato. De acordo com os gerentes de recursos humanos, uma das perguntas mais usadas é: “Como você lida ao trabalhar sobre pressão?”. Responder usando exemplos profissionais, jamais pessoais.

Por que devemos contratá-lo?
Essa pergunta é muito freqüente e ficar pensativo ou demorar na resposta pode desqualificar o candidato. A resposta deve ser dentro do que a empresa espera do profissional, mostrando as aptidões do candidato para preencher esses requisitos. Jamais citar necessidades pessoais do tipo: “porque eu preciso, porque eu sou merecedor, porque eu tenho tudo o que a empresa procura”.

Se o entrevistador abrir espaço:
No final das entrevistas geralmente é aberto espaço para que se façam observações. Se isso acontecer, acrescentar o que não foi perguntado sobre aptidões que podem ser interessantes para o cargo preenchido saber mais sobre a empresa. Evitar comentários negativos de empresas já trabalhadas, caso não seja o primeiro emprego e procurar mostrar otimismo com relação à vaga. Importante lembrar do equilíbrio entre modéstia e formas de mostrar as próprias qualidades.



Roberto C. G. Nascimento (Betão).
Jornalista Reg. Profissional MTB 013756/MG (031) 86090549
robnasjornalista@yahoo.com.br redepaginas@gmail.com

Crack, um monstro que temos de combater.

Pela forma de uso, o crack é mais potente do que qualquer outra droga e provoca dependência desde a primeira pedra.
A droga é de fácil acesso, de efeito imediato e aprisiona pacientes e seus familiares.
O baixo custo da pedra, em torno de R$ 5, revela-se ilusório. Empurrado para o precipício da fissura, o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia. Desfaz-se de
todos os bens, furta de familiares e amigos e, por fim, começa a cometer crimes.
A pedra de crack é produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio
ou amônia. Sua forma sólida permite que seja fumada. O crack chega ao cérebro
em oito a 12 segundos e provoca intensa euforia e autoconfiança por cinco a 10 minutos.  Para comparar: ao ser cheirada, a cocaína em pó leva de 10 a 15 minutos para
começar a fazer efeito. - A fumaça do crack atinge rapidamente o pulmão, entra
na corrente sanguínea e chega ao cérebro. É a forma de uso, não a composição, que
torna a pedra mais potente.

Por Roberto Nascimento

Prostituição infantil e crack, terrível realidade.

O crack desperta um nível de dependência elevado, podendo na primeira dose o usuário já se tornar um escravo da droga. Devido ao poder que exerce sobre seus dependentes a relação dos efeitos no organismo e a prostituição infantil é muitas vezes direta. Há um grande índice de usuários da droga com médias de idade entre treze anos, sendo que há inúmeros casos de crianças que já são viciados na droga com idades inferiores há dez anos.
Na busca incontrolável para saciar a dependência da droga muitas crianças e adolescentes acabam por cair no mundo do crime, meninos acabam praticando roubos e assaltos, e as meninas, caem na prostituição. Com isso, o crack tornou-se um forte aliado de pedófilos e traficantes, que usam a droga para primeiramente viciar inocentes e depois recrutá-los para o crime e a prostituição.
A discussão sobre a problemática das drogas, especialmente o crack, é ampla e não tem solução com medidas simplistas. È preciso uma mobilização grande da sociedade, sem que haja receios de se discutir abertamente a questão, muito menos a ilusão de que é um problema que as autoridades devam e possam resolver sem ajuda de todos.
Uma ajuda mínima que seja como, por exemplo, conversar com os vizinhos sobre o tema para criar uma consciência de combate às drogas, aconselhar um adolescente ou orientar um amigo, sugerir ações ou cobrar de um vereador que se empenhe nessa questão, já é uma atitude muito positiva.
Enfim, que cada um saiba uma maneira de colaborar nessa luta que é de toda a sociedade, porque a omissão também é um alimento do mal, e a droga é um dos grandes males de nossa sociedade hoje.

Por Roberto Nascimento